Teresinha nos narra em sua autobiografia “História de uma Alma”
como foi curada pelo Sorriso da Virgem, da grande solidão e tristeza que sentia
devido à perda de sua mãe:
'No
dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes,... do leito, virei meu olhar para
a imagem de Nossa Senhora e... De repente, a Santíssima Virgem pareceu-me
bonita, tão bonita que nunca vira algo semelhante, seu rosto exalava uma
bondade e uma ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o 'sorriso
encantador da Santíssima Virgem'. Todas as minhas penas se foram naquele
momento, duas grossas lágrimas jorraram das minhas pálpebras e rolaram pelo meu
rosto, eram lágrimas de pura alegria... Ah! Pensei, a Santíssima Virgem sorriu
para mim, estou feliz... (...) Fora por causa dela, das suas intensas orações,
que eu tivera a graça do sorriso da Rainha do Céu...' (Ma, 30v).
A
esta imagem ela deu o título de 'Virgem do Sorriso' e a invocação começou com
seus familiares. Depois, ela levou a devoção para o Carmelo de Lisieux, onde
ingressou aos quinze anos de idade. Finalmente, foi divulgada em toda a ordem
do Carmelo Descaço e se propagou no mundo.
A
imagem de Nossa Senhora do Sorriso, de Santa Teresinha esteve em frente da
enfermaria do Carmelo de Lisieux, onde a Santinha concluiu sua vida de vinte e
quatro anos, em 1897. Hoje, a imagem é venerada na capela do mesmo Carmelo,
acima da cripta de vidro que guarda as relíquias da Santa.
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