Faleceu no Rio de Janeiro o Frei Sandro Grimani OCD


Estimados Irmãos e irmãs no Carmelo: Paz!
Comunico-lhes o falecimento hoje dia 27 de abril por volta das 14:00 do fr. Sandro Grimani OCD no Hospital S. Teresinha do Rio de Janeiro.
O sepultamento será amanhã dia 28:
10:00 Missa na Basílica de S. Teresinha (Rua Mariz e Barros, 354 - Tijuca - Rio de Janeiro RJ - Tel. (21) 25698904) e
11:30 sepultamento no Cemitério do Cajú.
Rezemos por seu descanso eterno.
Agradeço por suas orações.
fr. Alzinir

CARMELO NA RÚSSIA, SINAL DE ECUMENISMO




Mosteiro de carmelitas descalças da Ressurreição de Cristo


NOVOSIBIRSK, segunda-feira, 12 de abril de 2010 (ZENIT.org).- O Carmelo da Ressurreição de Cristo, situado na cidade russa de Novosibirsk, está dedicado à oração pela unidade entre católicos e ortodoxos.

No altar de sua igreja, junto às relíquias de Santa Teresa de Jesus e de São Rafael Kalinowski, há também uma relíquia de um dos pais do grande mosteiro de Kiev-Pechersk, o mais antigo da Ucrânia e um dos lugares santos da religião ortodoxa oriental.

O mosteiro de Kiev-Pechersk é venerado como marco do monaquismo russo, e o santo monge-diácono São Martitii está entre os santos venerados por ambas Igrejas, católica e ortodoxa.

Esta relíquia foi presente do bispo ortodoxo da diocese vizinha. Levaram-na até ali dois sacerdotes ortodoxos, no dia da bênção do mosteiro católico, a 19 de dezembro passado.

A apresentação da relíquia no Carmelo durante a bênção do mosteiro constituiu um belo gesto ecumênico, a que o núncio na Rússia, Dom Antonio Mennini, aludiu na homilia, comparando, tanto o Carmelo como a relíquia, com o grão de mostarda.

Dom Mennini, que para a ocasião partiu de Moscou para Novosibirsk, terceira maior cidade da Rússia, também rezou pelo crescimento da unidade entre as Igrejas católica e ortodoxa.

A solene celebração de instalação no Carmelo contou com um grande número de convidados, que lotaram a capela, apesar do frio intenso da Sibéria.

Foi o bispo de Novosibirsk, Dom Joseph Werth, que abençoou o mosteiro da Ressurreição de Cristo.

Precisamente este mosteiro acolheu, quando ainda estava em construção, a 25 de março de 2009, a primeira profissão solene de uma carmelita em território russo.

A religiosa, irmã Cristina da Santíssima Mãe de Deus, nasceu em Vladivostok e foi batizada durante seus anos de estudo em Moscou.

Ela graduou-se como violinista de concertos no conservatório da capital russa e fundou uma orquestra de câmara em sua paróquia, para concertos de música religiosa.

Em 2003, ingressou no Carmelo de Novosibirsk, onde pronunciou os votos simples em 2006. Em março de 2009 emitiu sua profissão solene.

Aquela cerimônia esteve presidida pelo bispo Werth e concelebrada por nove sacerdotes na capela do então inacabado Carmelo.

Participaram os seminaristas, representantes das seis comunidades religiosas e vários fiéis da localidade, alguns ortodoxos e protestantes, que mantêm uma boa amizade com a comunidade carmelita.

Dom Mennini enviou então uma mensagem e a bênção do Papa Bento XVI.

O CARMELITA ANGELO PAOLI, APÓSTOLO DOS POBRES E DOS DOENTES - Será beatificado neste domingo em Roma






Por Carmen Elena Villa

ROMA, quinta-feira, 22 de abril de 2010 (ZENIT.org). – A virtude que mais se destaca no sacerdote carmelita Angelo Paoli, alimentada pela constante oração diante do Santíssimo, é a caridade, “a atenção dedicada aos pobres e àqueles acometidos pela pobreza moral e espiritual”. Foi o que disse à ZENIT o padre Giovanni Grosso, O carm., postulador de sua causa de beatificação.

No próximo domingo, o padre Paoli, que viveu entre 1642 e 1720, será beatificado na Basílica romana de São João de Latrão. A cerimônia será presidida pelo cardeal Agostino Vallini, vigário-geral de Roma. A fórmula de beatificação será promulgada por Dom Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, representando o Papa Bento XVI.

O florescimento de uma vocação

Seu nome de batismo era Francisco. Desde pequeno já manifestava sua vocação, quando em Argigliano, na Toscana, sua terra natal, convidava seus amiguinhos a praticarem as virtudes e a abandonarem os maus hábitos.

Muitos diziam que era um pequeno catequista, e ele próprio conta em uma carta escrita a um amigo de sua juventude: “explicava a eles a doutrina cristã e os conduzia às igrejas e, uma vez que, para envolvê-los, costumava presenteá-los com alguma coisa, estes me seguiam voluntariamente, e todos me queriam bem”.

Tinha apenas 12 anos quando perdeu a mãe, evento que contribuiu para intensificar sua vida espiritual e a amadurecer sua vocação. Aos 18 anos, ingressou no seminário. Ali sentiu ser chamado a uma vida de oração e penitência. Tinha uma relação íntima com Nossa Senhora do Carmo, e assim ingressou no convento dos frades carmelitas em Fivizzano. Em 1661 proferiu os votos solenes.

Sacerdote do Senhor

Seis anos mais tarde, recebeu a ordenação sacerdotal. “Grande dignidade, grande potestade, fazer descer um Deus do Céu à terra, libertar uma alma do purgatório e enviá-la ao Paraíso”, dizia a respeito da vocação em um de seus escritos.

Padre Paoli quis em seguida dedicar mais tempo à penitência e aos sacrifícios físicos. Começou a se debilitar, e acabou sendo mandado de volta à casa de seu pai. Passava o dia converasndo com os pastores e conhecendo a vida das pessoas humildes e simples do campo, às quais ensinava a orar e dedicava lições de catecismo.

Descobriu assim que sua vocação deveria ser orientada a cuidar dos mais pobres, podendo discernir “um chamado dentro do chamado”. “Nossa ordem não tem como acento principal a caridade, mas para ele este constituiu verdadeiramente um chamado particular”, explicou à ZENIT padre Grosso.

Voltando à comunidade, padre Paoli é transferido para Florença para se encarregar dos noviços. Na formação dos aspirantes ao Carmelo, sublinhou a importância da força interior, do amor pelo apostolado, da oração e do domínio das paixões.

Mais tarde, torna-se pároco em Corniola, próximo a Empoli. Seus preferidos eram os pobres e os doentes. Trabalhou também em Siena, Montecatini e Fivizzano.

Em 1687 recebe uma carta que anunciava sua transferência para Roma, a fim de servir como professor dos noviços do convento de São Martinho. Ali demonstrou sua preocupação para com os pobres que mendigavam pelas ruas e visitou prisões. “Passou a servir os doentes e os pobres, distribuiu comida, roupas. 300 pessoas eram por ele assistidas diariamente”, disse seu postulador.

Preocupava-se também com os doentes do hospital São João, da comunidade dos carmelitas, situado próximo à Basílica de São João em Latrão.

Quando os doentes deixavam o hospital, muitos não tinham para onde ir, e padre Paoli procurava famílias dispostas a acolhê-los. Assim nasceu uma casa de convalescência, funadada por ele e que funcionou por vários anos.

Outra característica sua era seu grande amor pela cruz. “Sempre exibia a cruz onde podia”, sublinha padre Grosso. Queria também colocar uma cruz no Coliseu, “porque havia sido um local de martírio, segundo a tradição, de muitos cristãos”. No interior deste, organizava a Via Crucis.

O futuro beato morreu em Roma em 1720. “Muitas pessoas participaram de seu funeral, realizado no convento de São Martinho após uma espécie de procissão à Basílica de Santa Maria Maior, pois muitas pessoas ficaram do lado de fora da igreja”.

“O Paraíso é um bem tão grande que vale pena qualquer esforço para conquistá-lo”, escreveu certa vez padre Paoli – “os Santos, para conquistá-lo, trabalharam muito, sem se preocuparem em descansar”.

O ENCERRAMENTO DO ANO SACERDOTAL





Caros Presbíteros,


A Igreja sem dúvida está muito feliz com o Ano Sacerdotal e agradece ao Senhor por haver inspirado o Santo Padre a decidir sua realização. Todas as informações que chegam aqui a Roma sobre as numerosas e multíplices iniciativas programadas pelas Igrejas locais no mundo inteiro para realizar este ano especial constituem a prova de como foi bem recebido e - podemos dizer – correspondeu a um verdeiro e profundo anseio dos presbíteros e de todo o povo de Deus. Estava na hora de dar uma atenção especial de reconhecimento e de empreendimento em favor do grande, laborioso e insubstituível presbitério e de cada presbítero da Igreja.
É verdade que alguns, mas proporcionalmente muito poucos, pesbíteros cometeram horríveis e gravíssimos delitos de abuso sexual contra menores, fatos que devemos rejeitar e condenar de modo absoluto e intransigente. Devem eles responder diante de Deus e diante dos tribunais, também civis. Mas estamos antes de mais nada do lado das vítimas e queremos dar-lhes apoio tanto na recuperação como em seus direitos ofendidos.
Por outro lado, os delitos de alguns não podem absolutamente ser usados para manchar o inteiro corpo eclesial dos presbíteros. Quem o faz, comete uma clamorosa injustiça. A Igreja, neste Ano Sacerdotal, procura dizer isto à sociedade humana. Qualquer pessoa de bom senso e boa vontade o entende.
Dito necessariamente isso, voltamos a vós, caros presbíteros. Queremos dizer-vos, mais uma vez, que reconhecemos o que sois e o que fazeis na Igreja e na sociedade. A Igreja vos ama, vos admira e vos respeita. Sois também alegria para nossa gente católica no mundo, que vos acolhe e apoia, principalmente nestes tempos de sofrimentos.
Daqui a dois meses chegaremos ao encerramento do Ano Sacerdotal. O Papa, caros sacerdotes, convida-vos de coração a vir de todo o mundo a Roma para este encerramento nos dias 9, 10 e 11 de junho próximo. De todos os países do mundo. Dos países mais próximos de Roma dever-se-ia poder esperar milhares e milhares, não é verdade? Então, não recuseis o convite premuroso e cordial do Santo Padre. Vinde e Deus vos abençoará. O Papa quer confirmar os presbíteros da Igreja. A vossa presença numerosa na Praça de São Pedro constituirá também uma forma propositiva e responsável de os presbíteros se apresentarem, prontos e não intimidados, para o serviço à humanidade, que lhes foi confiado por Jesus Cristo. A vossa visibilidade na praça, diante do mundo hodierno, será uma proclamação do vosso envio não para condenar o mundo, mas para salvá-lo (cfr. Jo 3,17 e 12,47). Em tal contexto, também o grande número terá um significado especial.
Para essa presença numerosa dos presbíteros no encerramento do Ano Sacerdotal, em Roma, há ainda um motivo particular, que a Igreja hoje tem muito a peito. Trata-se de oferecer ao amado Papa Bento XVI nossa solidariedade, nosso apoio, nossa confiança e nossa comunhão incondicional, diante dos frequentes ataques que lhe são dirigidos, no momento atual, no âmbito de suas decisões referentes aos clérigos incursos nos delitos de abuso sexual contra menores. As acusações contra o Papa são evidentemente injustas e foi demonstrado que ninguém fez tanto quanto Bento XVI para condenar e combater corretamente tais crimes. Então, a presença massiva dos presbíteros na praça com Ele será un sinal forte da nossa decidida rejeição dos ataques de que è vítima. Portanto, vinde também para apoiar o Santo Padre.
O encerramento do Ano Sacerdotal não constituirá propriamente um encerramento, mas um novo início. Nós, o povo de Deus e os pastores, queremos agradecer a Deus por este período privilegiado de oração e de reflexão sobre o sacerdócio. Ao mesmo tempo, propomo-nos de estar sempre atentos ao que o Espírito Santo quer nos dizer. Entretano, voltaremos ao serviço de nossa missão na Igreja e no mundo com alegria renovada e com a convicção de que Deus, o Senhor da história, fica conosco, seja nas crises seja nos novos tempos.
A Vrigem Maria, Mãe e Rainha dos sacerdotes, interceda por nós e nos inspire no seguimento de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

Roma, 12 de abril de 2010.

Cardeal Cláudio Humme

SANTA TERESA DE JESUS OU FÉ

Machado de Assis

Mueve-me enfin tu amor de tal manera

Que aunque no hubiera cielo yo te amara.

SANTA THEREZA DE JESUS

As orações dos homens

Subam eternamente aos teus ouvidos;

Eternamente aos teus ouvidos soem

Os cânticos da terra.

No turvo mar da vida

Onde aos parcéis do crime a alma naufraga,

A derradeira bússola nos seja,

Senhor, tua palavra,

A melhor segurança

Da noss' íntima paz, Senhor, é esta;

Esta a luz que há de abrir à estância eterna

O fúlgido caminho.

Ah! feliz o que pode,

No extremo adeus às coisas deste mundo,

Quando a alma, despida de vaidade,

Vê quanto vale a terra;

Quando das glórias frias

Que o tempo dá e o mesmo tempo some,

Despida já, - Os olhos moribundos

Volta às eternas glórias;

Feliz o que nos lábios,

No coração, na mente põe teu nome,

E só por ele cuida entrar cantando

No seio do infinito.

Bento XVI declara venerável a Carmelita Descalça do Paraguai Maria Felícia de Jesus Sacramentado
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Roma - Italia (2010-03-27).- O papa Bento XVI aprovou hoje o decreto que que declara “Venerável” a la Serva de Deus Maria Felícia de Jesus Sacramentado, carmelita descalça do Paraguai.

Ocorreu hoje durante a audiência privada concedida esta manhã ao Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Mons. Angelo Amato, e na qual autorizou também a publicação do decreto referente a um milagre atribuido a a intercessão do Venerável Juan de Palafox y Mendoza (1600-1659) bispo de Puebla de los Ángeles (México) Osma (España) que receberá o título de Beato quando se celebrará a solene cerimônia de sua Beatificação.

Maria Felícia de Jesus Sacramentado (Chiquitunga)

Maria Felícia, familiarmente conhecida como "Chiquitunga", nasceu em Villarrica (Paraguay) em 12 de janeiro de 1925 no seio da família Guggiari Echevarría. Inclinada a prática do apostolado desde muito jovem, sentiu-se chamada por deus a consagrar-se na vida contemplativa ingressando nas Carmelitas Descalças de Asunción em 1955, quando tinha 30 anos de idade.

Chiquitunga viveu apenas quatro anos dentro dos muros do Carmelo até a sua morte em 28 de março de 1959. Sua presença pelo claustro Teresiano deixou uma profunda recordação entre sua irmãs de comunidade que a recordam por seu grande espírito de sacrifício, caridade e generosidade, todo envolto em grande alegria.

Chamada de lírio da Igreja do Paraguai, a irmã Maria Felícia de Jesus Sacramentado pode chegar a ser a primeira santa do Paraguai se assim o Papa aprovar ao final do processo de canonização iniciado em 1997.