"Espírito Santo suscita novas formas de consagração", diz Papa
Papa Bento XVI
Nesta segunda-feira, 18, durante uma audiência aos membros do Conselho para as relações entre a Congregação para os Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica e as Uniões Internacionais dos Superiores e Superioras Gerais, Bento XVI mostrou-se crítico com relação aos efeitos do “processo de secularização” das nossas sociedades nas comunidades de religiosos e religiosas em todo o mundo.
Segundo números divulgados recentemente pelo Vaticano, existem mais de 945 mil consagrados e consagradas. Bento XVI observou que “o processo de secularização que avança na cultura contemporânea não poupa as comunidades religiosas”. Segundo o Papa, contudo, há “crescentes sinais de um providencial despertar, que suscita motivos de esperança”. “O Espírito Santo – afirmou - sopra com força, por toda a parte na Igreja, suscitando novo empenho de fidelidade nos Institutos históricos e também em novas formas de consagração religiosa em sintonia com as exigências dos tempos. Hoje em dia, como em todas as épocas, não faltam almas generosas dispostas a abandonar tudo e todos para abraçar Cristo e o seu Evangelho, consagrando ao Seu serviço a existência, em comunidades marcadas pelo entusiasmo, a generosidade, a alegria”.
Característica das novas experiências de Vida Consagrada – observou Bento XVI – é “o desejo comum, partilhado com pronta adesão, de pobreza evangélica praticada de maneira radical, amor fiel à Igreja e generosa dedicação ao próximo necessitado, com especial atenção às pobrezas espirituais tão presentes na nossa época”. O Papa sublinhou que os Institutos que registam mais vocações são precisamente os que conservaram ou escolheram um teor de vida austero, fiel ao Evangelho radicalmente vivido.
No caso das Ordens e Congregações com uma longa tradição na Igreja, tanto masculinas como femininas, praticamente todas passaram nas últimas décadas por uma difícil crise devida ao envelhecimento dos seus membros, diminuição das vocações e por vezes também uma espécie de “cansaço” espiritual e carismático. Um despertar e uma renovação têm sempre correspondido à redescoberta do carisma da fundação, ligado a um melhor conhecimento do Fundador ou Fundadora, contribuindo para um novo impulso ascético, apostólico e missionário. “É por este caminho que há que continuar a caminhar, pedindo ao Senhor que leve a pleno cumprimento a obra por ele iniciada”, concluiu o Papa. A definição de religioso/religiosa é, na linguagem oficial da Igreja, englobra os fiéis que, por votos ou outros vínculos, de acordo com as próprias leis dos institutos, professam observar os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência e pela caridade, a que os mesmos conduzem, se unem de um modo especial à Igreja e ao seu mistério.
Fonte: Canção Nova/Agência Ecclesia
Papa Bento XVI
Nesta segunda-feira, 18, durante uma audiência aos membros do Conselho para as relações entre a Congregação para os Institutos de vida consagrada e Sociedades de vida apostólica e as Uniões Internacionais dos Superiores e Superioras Gerais, Bento XVI mostrou-se crítico com relação aos efeitos do “processo de secularização” das nossas sociedades nas comunidades de religiosos e religiosas em todo o mundo.
Segundo números divulgados recentemente pelo Vaticano, existem mais de 945 mil consagrados e consagradas. Bento XVI observou que “o processo de secularização que avança na cultura contemporânea não poupa as comunidades religiosas”. Segundo o Papa, contudo, há “crescentes sinais de um providencial despertar, que suscita motivos de esperança”. “O Espírito Santo – afirmou - sopra com força, por toda a parte na Igreja, suscitando novo empenho de fidelidade nos Institutos históricos e também em novas formas de consagração religiosa em sintonia com as exigências dos tempos. Hoje em dia, como em todas as épocas, não faltam almas generosas dispostas a abandonar tudo e todos para abraçar Cristo e o seu Evangelho, consagrando ao Seu serviço a existência, em comunidades marcadas pelo entusiasmo, a generosidade, a alegria”.
Característica das novas experiências de Vida Consagrada – observou Bento XVI – é “o desejo comum, partilhado com pronta adesão, de pobreza evangélica praticada de maneira radical, amor fiel à Igreja e generosa dedicação ao próximo necessitado, com especial atenção às pobrezas espirituais tão presentes na nossa época”. O Papa sublinhou que os Institutos que registam mais vocações são precisamente os que conservaram ou escolheram um teor de vida austero, fiel ao Evangelho radicalmente vivido.
No caso das Ordens e Congregações com uma longa tradição na Igreja, tanto masculinas como femininas, praticamente todas passaram nas últimas décadas por uma difícil crise devida ao envelhecimento dos seus membros, diminuição das vocações e por vezes também uma espécie de “cansaço” espiritual e carismático. Um despertar e uma renovação têm sempre correspondido à redescoberta do carisma da fundação, ligado a um melhor conhecimento do Fundador ou Fundadora, contribuindo para um novo impulso ascético, apostólico e missionário. “É por este caminho que há que continuar a caminhar, pedindo ao Senhor que leve a pleno cumprimento a obra por ele iniciada”, concluiu o Papa. A definição de religioso/religiosa é, na linguagem oficial da Igreja, englobra os fiéis que, por votos ou outros vínculos, de acordo com as próprias leis dos institutos, professam observar os conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência e pela caridade, a que os mesmos conduzem, se unem de um modo especial à Igreja e ao seu mistério.
Fonte: Canção Nova/Agência Ecclesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário