V Meditação para o Mês de Maio
Santa Teresinha e a
Virgem Maria
Estava profundamente enraizada em sua vida a devoção a Maria, por
isso, a amava com grande ternura.
Diz: “... A Santíssima Virgem deu-me a perceber que foi ela
realmente que sorria para mim, e quem me curara. Compreendi que velava por mim,
e que eu era sua filha, e por isso já não podia dar outro nome a não ser o de
Mamã, que me parecia mais afetuoso do que o de Mãe...” (Ma 158).
Todo seu amor pela Virgem se acha resumido em sua composição
poética entitulada ‘Porque te amo, ó Maria’.
Quisera cantar, Maria, porque te amo.
Porque, ao teu nome, exulta meu coração
E porque, ao pensar em tua glória suprema,
Minha alma não sente temor algum...
Tu me fazes sentir que não é impossível
Os teus passos seguir, Rainha dos eleitos,
Pois o trilho do céu nos tornaste visível,
Vivendo cada dia as mais simples virtudes.
(Poesia 54,1.6)
em todo o Carmelo: SALVE REGINA...
Oremus:
Ó Deus que distinguistes a Ordem do Carmelo com o título glorioso da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, concedei-nos propício que hoje, na sua presença, possamos, munidos de sua ajuda, chegar ao vértice da sagrada montanha que é Jesus Cristo, Vosso Filho, Nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Ó Deus que distinguistes a Ordem do Carmelo com o título glorioso da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de vosso Filho, concedei-nos propício que hoje, na sua presença, possamos, munidos de sua ajuda, chegar ao vértice da sagrada montanha que é Jesus Cristo, Vosso Filho, Nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém.
"O AMOR não é amado".
25 de maio
Na nossa Ordem Memória de Santa
Maria Madalena de Pazzi
Nasceu em Florença, em 1566. Entrou no Convento das Carmelitas
de Santa Maria dos Anjos, onde levou vida oculta de oração e abnegação em favor
da Igreja. Faleceu em 1607.
Hino das Laudes da Memória
(algumas estrofes)
Tu, que já
cantas o hino
que só as
Virgens entoam,
vê do céu
tantas eleitas
que o
Carmelo, hoje, povoam.
Simples e
obediente,
teu coração
ilibado
deixou no
claustro e na Igreja
o seu
rastro perfumado.
Glória a
quem a ti, por mestra,
às almas
quis apontar.
Que esse
Deus Trino , prá sempre,
por ti
possamos gozar.
IV Meditação para o Mês de Maria
Teresa
de Jesus dos Andes e a Virgem Maria
A presença da Virgem Maria na vida de Teresa dos Andes se dá desde
sua tenra idade. Maria vai lhe fazer companhia durante toda sua vida. Na
primeira etapa de sua vida compreendida desde seu nascimento até a sua Primeira
Comunhão em 1910 ela mesma resume sua devoção à Virgem da seguinte forma:
“Desde os sete anos, mais ou menos, nasceu em minha alma uma grande devoção à
minha Mãe, a Santíssima Virgem. Lucho (meu irmão) me deu esta devoção, com a
qual estive e estarei, como espero, até minha morte”.(Diário 5).
Ela toma a Virgem por companhia em todos os momentos de sua vida,
também durante as “noites escuras”, onde encontra sempre na mulher “mais santa”
de todas, fortaleza e consolo.
Esta relação para com a Virgem está bem conforme o espírito do
Carmelo Teresiano, onde Maria é tida e experienciada no decorrer da história
como Mãe e Irmã, relação essa que conduz a uma maior intimidade com Deus.
“Meu espelho há de ser Maria,
sendo que sou sua filha devo assemelhar-me a ela
e assim assemelhar-me-ei a Jesus”.
(Diário 15)
Mater Admirabilis grande devoção de Teresa dos Andes |
DIA DA PROVÍNCIA
Dia
da província
Olhai com amor, Senhor Pai Santo, à nossa
família religiosa nesta região do Brasil: fazei que, em plena comunhão de
corações e de intentos, saibamos realizar fecunda presença e autêntico
testemunho do nosso ideal carmelitano; concedei-nos responder generosamente,
sempre fiéis ao nosso carisma, às peculiares necessidades da Igreja em nosso
país, inserindo-nos na sua realidade. Nós vo-lo pedimos pela proteção e
intercessão de São José, a quem estamos particularmente confiados.
Amém!!!
Dia de Oração pelas Vocações à família do Carmelo Descalço
Queridos
irmãos/as, queremos cada vez mais estreitar os laços de amizade e fraternidade
aqui em nosso ponto de encontro neste BLOG e no CARMELOBOOK, ou seja, nosso grupo de Vocacionados e
Amigos do Carmelo Descalço. Proponho para todo dia 16 de cada mês (na Ordem memória de Nossa Senhora do Carmo)
um compromisso fixo de oração pelas Vocações ao Carmelo Descalço em suas várias
faces: Monjas, Frades, Seculares e Congregações afiliadas. Vamos Juntos???
Rezemos...
Nesse
dia, cada um é convidado além da oração indicada, oferecer um algo mais (missa,
terço, adoração, visita ao santíssimo ou o que mais mover o Amor).
Aos que desejarem copiar a oração:
Senhor
Jesus, Bom Pastor, “Luz que não conhece noite”, que «ao ver as multidões
andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor», disseste: «Pedi ao dono
da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
Concede
à tua Igreja novos trabalhadores para a messe de teu Reino: sacerdotes,
religiosos e religiosas, leigos.
Em
especial pedimos-Te vocações para a família do Carmelo: para a vida religiosa e
sacerdotal, para a vida contemplativa, para o Carmelo laical.
Assim
como Tu ao chamar os discípulos passaste a noite em oração por eles, E à escuta
da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), que tua bondade acolha nosso pedido, despertando
e enviando-nos jovens para se consagrarem a Ti conforme o carisma do Carmelo
teresiano. Que sejam constantes no cultivo do diálogo de amizade com Jesus, e
assim possam dedicar-se a construir teu Reino com o amor à igreja e o ardor
missionário da Santa Madre Teresa, e deixem-se guiar nas noites do mundo pela
doutrina de S. João da Cruz, vivendo em fé, esperança e caridade.
Que
na trilha da pequena via de Santa Teresinha possam descobrir e anunciar o teu
amor misericordioso de Pai, “mais terno que uma mãe”. E, no abandono de uma fé
confiante, em uma busca constante da verdade, possam lançar-se confiadamente em
tuas mãos, guiados e amparados pela tua presença inquietante e misteriosa, a
exemplo de Edith Stein.
Senhor,
que chamaste alguns pescadores, em seu trabalho nas margens do lago da Galileia
e lhes disseste: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,
19), chama-nos hoje “de nossas famílias, de nossas escolas, de nossos
trabalhos” para seguir teus passos e construir teu Reino, alimentados pelo dom
de tua Eucaristia,
Segundo
teu mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19), confiando
que vale a pena ser como a semente que, ao cair na terra e morrer, dá muito
fruto (Jo 12, 24).
Que
teu convite ajude-nos a sair de nossa própria vontade, para imergir-nos na
vontade do Pai e deixarmo-nos guiar por ela. Que vivendo em fraternidade e no
amor de uns para com os outros (cf. Jo 13, 35), Sigamos Cristo, tendo o olhar
fixo Nele, para conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo
nos Sacramentos.
Senhor,
que todos os chamados possamos compreender que fazer a vontade de Deus não
aniquila nem destrói nossa pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade
mais profunda de nós mesmos; que no viver a gratuidade e a fraternidade nas
relações com os outros, experimentemos que somente abrindo-se ao amor de Pai, é
que encontramos a verdadeira alegria e a plena realização das próprias
aspirações.
Virgem
Maria, Senhora do Carmo, mãe e irmã dos Carmelitas, Ensina-nos a responder um
sim generoso, perseverante e fiel, Que brote das profundezas de um coração que
acolhe e busca descobrir em tudo Fazer a vontade do Pai.
Amém.
III Meditação para o Mês de Maio
Santo Padre João da Cruz e a Virgem Maria
São
João da Cruz, já desde criança, recebeu na família, sobretudo por parte de sua
mãe Catalina Alvarez, uma formação profundamente religiosa em torno de Maria.
Era o mais comum naquele tempo, dentro da piedade cristã, a devoção à Virgem. Tudo
o que viveu e praticou desde a tenra idade passa a ser para o Santo uma
experiência de vida espiritual extraordinária em seu caminho. Sua devoção
intensa, sincera e profunda a Maria desemboca numa vivência espiritual que, ao
seu modo, o Místico Doutor transmite em seu estilo de vida.
As
reflexões que faz sobre alguns temas marianos nascem de sua singular vivência
espiritual, e dos conhecimentos bíblicos e teológicos acumulados em seus
estudos na Universidade de Salamanca.
Oração
da Alma enamorada
“Meus
sãos os céus e minha é a terra, minhas são as gentes, os justos são meus e meus
os pecadores; os anjos sãos meus e a Mãe de Deus e todas as coisas sãos minhas,
e Deus mesmo é meu e para mim, porque Cristo é meu e todo para mim”. (Ditos 26)
Sobre
a Encarnação
Então
chamou-se um arcanjo
Que
São Gabriel se dizia,
Enviou-o
a uma donzela
Que
se chamava Maria
De
cujo consentimento
O
mistério dependia
E
ficou o Verbo Encarnado
Nas
entranhas de Maria
E o
que então só tinha Pai,
Já
Mãe também teria,
Embora
não como outra
Que
de varão concebia,
Porque
das entranhas dela
Sua
carne recebia;
Pelo
qual Filho de Deus
E do
Homem se dizia.
(Romance
8)
Ordenação Presbiteral de Frei Márcio,OCD
No próximo sábado
dia 11 de maio será Ordenado Presbítero em Carapicuíba/SP, nosso querido confrade
Frei Márcio, OCD. Nesta semana rezemos de maneira especial por ele.
Segue um trecho de seu
testemunho vocacional...
recolhido por ocasião de sua Profissão Solene em agosto
de 2012.
“Eu fui um
jovem que não era de frequentar muitas festas, de sair muito, das “noitadas”. Eu
tinha minha roda de amigos, nos encontrávamos no ambiente do nosso bairro
mesmo, às vezes programávamos passeios juntos...
Na verdade, eu
sempre gostei mais de estar em família. Diante dos projetos que pai e mãe
incitam os filhos a traçar, quanto à vocação profissional, eu sempre tive o
sonho de ser engenheiro. Então, meu pai sempre me animou para que desde cedo
buscasse formação para isso. Desde os 14 anos eu comecei a frequentar cursos
que pudessem me dá um direcionamento na área profissional que eu deveria
assumir. Foi num curso de metalurgia que
eu comecei a solidificar, fortalecer uma identidade profissional. Prestei
vestibular na FEI, em São Bernardo do Campo e passei no vestibular pra
engenharia. Eu estudava e trabalhava. Venho de uma família humilde e sempre
tive que lutar pelas coisas. Tive que aprender a conquistar as cosias com o
suor. Mas tive que abandonar esse meu
sonho por algum tempo. Nesse período comecei a fazer meu discernimento na
Igreja, e era como se Deus tivesse encaminhando as coisas, para que eu pudesse
corresponder à proposta que Ele me fazia...
e eu, aos poucos com muita resistência ia prorrogando, prorrogando... porém,
os fatos da vida foram me conduzindo também para isso... Hoje estou aqui: rendido à vontade de Deus,
como um Frade Carmelita Descalço, graças a Deus!”.
Frei Marcio da Virgem do Carmo, ocd
II Meditação para o Mês de Maio
Santa Madre Teresa de Jesus e a Virgem Maria
A
alma profundamente mariana de Teresa de Jesus se forja de forma progressiva, já
desde os primeiros anos da infância, no seio familiar. Ela mesma nos diz que
com a idade de seis anos sua mãe já tinha o cuidado especial de que fosse
devota da Virgem. Também nos conta como desde muito menina procurava a solidão
para praticar suas devoções, “que eram muitas, em especial o rosário, de quem
minha mãe era muito devota, e assim nos fazia sê-lo” (V 1,6).
Quando
lhe morre a mãe, Dona Beatriz de Ahumada, cai em conta do que havia perdido e
acorre à Virgem da Caridade na Ermida de São Lázaro para pedir-lhe que seja ela
sua Mãe. Esta estreita relação com a Virgem se manifesta durante toda sua vida
espiritual. Já no Carmelo, Teresa se destacou como uma carmelita, entre muitas
outras coisas espirituais, por seu amor filial à Virgem Mãe de Deus, de Cristo,
da Igreja e do Carmelo.
O
Marianismo de Teresa de Jesus é tradicional, familiar, novo por seu caráter
pessoal, perene e sempre atual, por estar baseado nos princípios essenciais da
Mariologia, como a Maternidade Divina e Virginal, a presença de Cristo e do Espírito
Santo, a maternidade espiritual de todos os homens e a mediação.
“E
nós nos alegramos de poder em algo servir à nossa Mãe, Senhora e Patrona... E
pouco a pouco se vão fazendo coisas em honra desta gloriosa Virgem e seu Filho.
Seja para sempre louvado,
amém,
amém!”.
(Fundações
29,28)
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