Depois dos longos inverno vem sempre uma belíssima primavera; depois da noite, a madrugada.
João da Cruz canta que:
Em uma noite escura,
De amor em vivas ânsias inflamadas,
Oh! ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Já minha casa estando sossegada.
A direção espiritual também passou por momentos de noite e trevas, de crises de identidade; mas agora, no início do III milênio, está ressurgindo com novo vigor.
(Trecho do livro)
Confira o belo e profundo livro do Frei PAtrício Sciadini sobre a direção espiritual
Ó Madre! como é bela a vocação ...
" A segunda experiência que fiz diz respeito ao sacerdote. Não tendo nunca vivido na sua intimidade, não podia compreender a finalidade principal da reforma do Carmelo. Rezar pelos pecadores me agrada muito, mas rezar pelas almas dos sacerdotes, que acreditava serem mais pura que o cristal, me parecia espantoso!...
Ah! compreendi minha vocação na Itália, não foi ir buscar longe demais um conhecimento tão útil...
Durante um mê vivi com muitos santos padres e vi que, se sua sublime dignidade os eleva acima dos anjos, nem por isso deixam de ser homens fracos e frágeis.... Se santos padres que Jesus chama no seu Evangelho: " O sal da terra" mostram em seu comportamento que tem uma extrema necessidade de orações, o que se há de dizer daqueles que são tíbios? Jesus não disse ainda: "se o sal se tornar insosso, com que há de se salgar?"
Ó Madre! como é bela a vocação que tem por finalidade conservar o sal destinado às almas! Esta vocação é a do Carmelo, visto que único fim de nossas orações e de nossos sacrifícios é ser o apóstolo dos apóstolos, que rezam por eles enquanto eles evangelizam as almas por suas palavras e sobretudo por seus exemplos ... / É preciso que eu pare, se continuasse a falar sobre este assunto, não acabaria!...
Santa Teresinha do Menino Jesus
História de uma alma, manuscrito A, 56r -
Edição critica - Paulinas
ANO SACERDOTAL ABERTO HOJE, PARA ORAÇÃO POR TODOS OS SACERDOTES
Igreja Católica inicia Ano Sacerdotal nesta sexta-feira
Neste dia 19, dia do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja Católica do mundo inteiro proclama o início do Ano Jubilar Sacerdotal, em sintonia com os 150 anos de morte de São João Vianney ou Santo Cura d'Ars, como é conhecido o padroeiro até então dos sacerdotes diocesanos, mas que o será também de todos os sacerdotes do mundo.
Tendo como tema "Fidelidade de Cristo, Fidelidade do Sacerdote", este Ano Sacerdotal será aberto pelo Papa Bento XVI com uma celebração, no Vaticano, com a presença da relíquia do Santo Cura d'Ars, trazida pelo Bispo de Belley-Ars, dom Guy Claude Bagrard. O objetivo deste ano jubilar é, de acordo com o Papa, ajudar a perceber, cada vez mais, a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea.
O encerramento deste Ano Sacerdotal será celebrado um ano depois, com um Encontro Mundial Sacerdotal, na Praça de São Pedro, no Vaticano, em Roma. "Este ano dedicado aos sacerdotes nos leva a rezar pela santificação dos mesmos".
Santa Margarida Redi fala do Coração do Amado
" O AMOR NÃO QUER UM CORAÇÃO DESPEDAÇADO: ELE QUER TUDO OU NADA. NÃO ESQUEÇA NUNCA TUDO AQUILO QUE O AMOR FEZ PARA VOCÊ; VOCÊ NÃO AMARÁ SE NÃO SOUBER PADECER EM SILÊNCIO. SE HOJE ESCUTAR A SUA VOZ, NÃO ENDUREÇA O SEU CORAÇÃO.
... DEVEMOS APROVEITAR AS OCASIÕES, LEMBRANDO-NOS DE QUE SÃO ESSES OS MOVIMENTOS PARA MOSTRARMOS FIDELIDADE AO NOSSO ESPOSO, POR MEIO DO AMOR, QUE NÃO ADMITE DILAÇÃO NEM REPOUSO, DESEJANDO SEMPRE SOFRER PARA O AMADO, POR QUE NO SOFRIMENTO SE CONHECE O VERDADEIRO AMOR.
NOITE ESCURA
(São João da Cruz)
"Em uma noite escura
De amor em vivas ânsias inflamada
Oh! Ditosa ventura!
Saí sem ser notada,
Estando já minha casa sossegada.
Na escuridão, segura,
Pela secreta escada, disfarçada,
Oh! Ditosa ventura!
Na escuridão, velada,
Estando já minha casa sossegada.
Em noite tão ditosa,
E num segredo em que ninguém me via,
Nem eu olhava coisa alguma,
Sem outra luz nem guia
Além da que no coração me ardia.
Essa luz me guiava,
Com mais clareza que a do meio-dia
Aonde me esperava
Quem eu bem conhecia,
Em lugar onde ninguém aparecia.
Oh! noite, que me guiaste,
Oh! noite, amável mais do que a alvorada
Oh! noite, que juntaste
Amado com amada,
Amada no amado transformada!
Em meu peito florido
Que, inteiro, para ele só guardava,
Quedou-se adormecido,
E eu, terna o regalava,
E dos cedros o leque o refrescava.
Da ameia a brisa amena,
Quando eu os seus cabelos afagava,
Com sua mão serena
Em meu colo soprava,
E meus sentidos todos transportava.
Esquecida, quedei-me,
O rosto reclinado sobre o Amado;
Tudo cessou. Deixei-me,
Largando meu cuidado
Por entre as açucenas olvidado".
A OCDS DE MONTES CLAROS EM FESTA
Agora somos comunidade!!!
Caros irmãos em Cristo, Benção e Paz!
É com uma imensurável e particular alegria que, apesar da demora, informo que nosso grupo Elisabete da Trindade agora é Comunidade Beata Elisabete da Trindade! Nosso ilustre e querido arcebispo, Dom José Alberto Moura acolheu nossa comunidade com o zelo e a cordialidade que lhe é peculiar e autorizou-a. Agora os papéis seguem os trâmites normais para a elevação canônica. Juntos em comunidade somos mais! mais para os irmãos que precisam conhecer a espiritualidade da oração, por excelência!
Marcelo Vilela, comunidade Beata Elisabete da Trindade, Montes Claros-MG, Brasil.
Fotos Fundação do Carmelo de Trindade-GO
Igreja inaugura 1º Carmelo de Monjas de Goiás
No domingo, dia 7, foi inaugurado em Trindade-GO, o primeiro Carmelo de Goiás. O local é destinado às irmãs carmelitas que tem como objetivo de vida viver na clausura e praticar a oração. Agora que estão na parte de convivência das irmãs, somente o bispo, padres em casos especiais e profissionais de funções específicas, quando solicitados para trabalhos funcionais ou de socorros, podem entrar no Carmelo. As irmãs carmelitas também só sairão de lá em casos de extrema urgência.
Para quem quiser visitar o local, o Carmelo é formado por um pátio externo com fonte de água; uma capela pública, com grades que separam as irmãs dos visitantes; uma hospedagem, para padres e familiares, que foi construída em local separado do espaço das irmãs; e três locutórios, divididos por grades para que a população e familiares possam conversar com as irmãs carmelitas. Até mesmo depois que morrerem, os corpos das irmãs não podem deixar o local: no próprio Carmelo existe um cemitério com 22 carneiras destinado às irmãs.
As primeiras irmãs moradoras do Carmelo vieram de outros 5 Carmelos já existentes no país. Elas são de 8 estados diferentes, que totalizam 4 regiões do Brasil. Ao todo são 9 irmãs. Entre elas, está a Irmã Terezinha Ribeiro de Oliveira, irmã do bispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. A inauguração do Carmelo só foi possível porque antes de solicitar a saída da Arquidiocese de Goiânia, ao completar 75 anos, o então arcebispo começou todo o processo para a vinda das irmãs para Trindade-GO. No entanto, a obra só foi possível depois que o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, solicitou aos Redentoristas, por meio do Provincial da Congregação, Pe. Fábio Bento, a construção do local destinado às irmãs.
A partir deste momento, a Congregação nomeou o Pe. Robson de Oliveira, reitor do Santuário Basílica, para viabilizar a obra. Foi então que Pe. Robson, juntamente com o ecônomo da Congregação, Pe. Eduardo Rezende, visitou o Carmelo de Passos – MG e começou um trabalho de definição da estrutura do local. Foram feitas 5 plantas iniciais da obra para somente depois definir como seria o Carmelo de Trindade. Padre Robson realizou em todo o Brasil uma grande campanha de doações para que o Carmelo pudesse sair do papel.
O Carmelo da Santíssima Trindade e Imaculada Conceição, que foi construído em três anos, tem uma área total de 15 mil m², sendo 2 mil deles de área construída. Ao todo são 69 cômodos divididos em 22 celas (quartos), 10 salas de trabalho, 1 ofício de gesso, 1 ofício de vela, 3 locutórios (espaço separado por grades para contato público), área de hospedagem, enfermaria, capela interna, capela pública, cozinha, refeitório, lavanderia, rouparia, salas de formação, sala de recreação e biblioteca.
História da Ordem
A Ordem dos Carmelitas Descalços (ou, simplesmente, Carmelitas Descalços) é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Este ramo divide-se em três diferentes tipos de família carmelita: os padres ou frades, as freiras de clausura e os leigos.
No século XVI, Santa Teresa de Ávila iniciou um processo de reforma ao carisma carmelita. Fez um voto de que haveria de seguir sempre o caminho da perfeição, e resolveu mantê-lo o mais próximo possível daquilo que a Regra do Carmo permitia. Numa noite do mês de Setembro de 1560, Teresa de Ávila decidiu reunir um grupo de freiras na sua cela e, tomando a inspiração primitiva da Ordem do Carmo e a reforma descalça de São Pedro de Alcântara, propôs-lhes a fundação de um mosteiro de tipo hermético. Em 1562 é, então, fundado um novo mosteiro (que foi especialmente dedicado a São José). Por seu lado, em Duruelo, São João da Cruz e António de Jesus fundaram também um novo e primeiro convento masculino destinado aos frades Carmelitas Descalços. Em 1593, o Papa Clemente VIII concedeu total autonomia ao ramo dos Carmelitas Descalços (separando o seu carisma do carisma do ramo dos Carmelitas da Antiga Observância, desde então também chamados de Carmelitas Calçados para que melhor se pudesse estabelecer a diferença).
Fonte: Assessoria de Imprensa do Santuário Basílica
Para quem quiser visitar o local, o Carmelo é formado por um pátio externo com fonte de água; uma capela pública, com grades que separam as irmãs dos visitantes; uma hospedagem, para padres e familiares, que foi construída em local separado do espaço das irmãs; e três locutórios, divididos por grades para que a população e familiares possam conversar com as irmãs carmelitas. Até mesmo depois que morrerem, os corpos das irmãs não podem deixar o local: no próprio Carmelo existe um cemitério com 22 carneiras destinado às irmãs.
As primeiras irmãs moradoras do Carmelo vieram de outros 5 Carmelos já existentes no país. Elas são de 8 estados diferentes, que totalizam 4 regiões do Brasil. Ao todo são 9 irmãs. Entre elas, está a Irmã Terezinha Ribeiro de Oliveira, irmã do bispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira. A inauguração do Carmelo só foi possível porque antes de solicitar a saída da Arquidiocese de Goiânia, ao completar 75 anos, o então arcebispo começou todo o processo para a vinda das irmãs para Trindade-GO. No entanto, a obra só foi possível depois que o arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, solicitou aos Redentoristas, por meio do Provincial da Congregação, Pe. Fábio Bento, a construção do local destinado às irmãs.
A partir deste momento, a Congregação nomeou o Pe. Robson de Oliveira, reitor do Santuário Basílica, para viabilizar a obra. Foi então que Pe. Robson, juntamente com o ecônomo da Congregação, Pe. Eduardo Rezende, visitou o Carmelo de Passos – MG e começou um trabalho de definição da estrutura do local. Foram feitas 5 plantas iniciais da obra para somente depois definir como seria o Carmelo de Trindade. Padre Robson realizou em todo o Brasil uma grande campanha de doações para que o Carmelo pudesse sair do papel.
O Carmelo da Santíssima Trindade e Imaculada Conceição, que foi construído em três anos, tem uma área total de 15 mil m², sendo 2 mil deles de área construída. Ao todo são 69 cômodos divididos em 22 celas (quartos), 10 salas de trabalho, 1 ofício de gesso, 1 ofício de vela, 3 locutórios (espaço separado por grades para contato público), área de hospedagem, enfermaria, capela interna, capela pública, cozinha, refeitório, lavanderia, rouparia, salas de formação, sala de recreação e biblioteca.
História da Ordem
A Ordem dos Carmelitas Descalços (ou, simplesmente, Carmelitas Descalços) é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Este ramo divide-se em três diferentes tipos de família carmelita: os padres ou frades, as freiras de clausura e os leigos.
No século XVI, Santa Teresa de Ávila iniciou um processo de reforma ao carisma carmelita. Fez um voto de que haveria de seguir sempre o caminho da perfeição, e resolveu mantê-lo o mais próximo possível daquilo que a Regra do Carmo permitia. Numa noite do mês de Setembro de 1560, Teresa de Ávila decidiu reunir um grupo de freiras na sua cela e, tomando a inspiração primitiva da Ordem do Carmo e a reforma descalça de São Pedro de Alcântara, propôs-lhes a fundação de um mosteiro de tipo hermético. Em 1562 é, então, fundado um novo mosteiro (que foi especialmente dedicado a São José). Por seu lado, em Duruelo, São João da Cruz e António de Jesus fundaram também um novo e primeiro convento masculino destinado aos frades Carmelitas Descalços. Em 1593, o Papa Clemente VIII concedeu total autonomia ao ramo dos Carmelitas Descalços (separando o seu carisma do carisma do ramo dos Carmelitas da Antiga Observância, desde então também chamados de Carmelitas Calçados para que melhor se pudesse estabelecer a diferença).
Fonte: Assessoria de Imprensa do Santuário Basílica
Dom Claúdio Hummes fala aos sacerdotes
ANO ESPECIAL DE ORAÇÃO DOS SACERDOTES, COM OS SACERDOTES E PELOS SACERDOTES
Começa no dia 19 de junho de 2009
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 26 de maio de 2009 (ZENIT.org)- Publicamos a carta que o Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Claudio Hummes, escreveu com motivo do Ano Sacerdotal, convocado por Bento XVI a partir de 19 de junho de 2009, por ocasião do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianney, o Santo Cura D'Ars.
* * *
O ANO SACERDOTAL
Caros Sacerdotes,
Povo ama seus Sacerdotes e os quer santos e felizes
O Ano Sacerdotal, anunciado por nosso amado Papa Bento XVI, para celebrar o 150º aniversário da morte de S. João Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, está às portas. O Santo Padre o abrirá a 19 de junho p.f., Festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de oração pela santificação dos sacerdotes. O anúncio deste ano especial teve uma repercussão mundial positiva, especialmente entre os próprios sacerdotes. Todos queremos empenhar-nos com determinação, profundidade e fervor, a fim de que seja um ano amplamente celebrado em todo o mundo, nas dioceses, nas paróquias, em cada comunidade local, com envolvimento caloroso do nosso povo católico, que sem dúvida ama seus padres e os quer ver felizes, santos e alegres no trabalho apostólico quotidiano.
A Igreja está orgulhosa de seus Sacerdotes
Deverá ser um ano positivo e propositivo, em que a Igreja quer dizer antes de tudo aos sacerdotes, mas também a todos os cristãos, à sociedade mundial, através dos meios de comunicação global, que ela se orgulha de seus sacerdotes, os ama, os venera, os admira e reconhece com gratidão seu trabalho pastoral e seu testemunho de vida. Realmente, os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são. Ao mesmo tempo, é verdade que alguns deles apareceram envolvidos em problemas graves e situações delituosas. Obviamente, é preciso continuar a investigá-los, julgá-los devidamente e puni-los. Estes casos, contudo, dizem respeito somente a uma porcentagem muito pequena do clero. Na sua imensa maioria, os sacerdotes são pessoas muito dignas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que investem toda sua vida na realização de sua vocação e missão, muitas vezes com grandes sacrifícios pessoais, mas sempre com amor autêntico a Jesus Cristo, à Igreja e ao povo, solidários com os pobres e os sofridos. Por isso, a Igreja está orgulhosa de seus sacerdotes em todo o mundo.
Dias de recolhimento e exercícios espirituais
Este ano seja também ocasião para um período de intenso aprofundamento da identidade sacerdotal, da teologia do sacerdócio católico e do sentido extraordinário da vocação e da missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade. Isso exigirá congressos de estudo, jornadas de reflexão, exercícios espirituais específicos, conferências e semanas teológicas em nossa faculdades eclesiásticas, pesquisas científicas e respectivas publicações.
Ano de renovação da espiritualidade de cada Sacerdote
O Santo Padre, em seu discurso de anúncio, durante a Assembléia Plenária da Congregação para o Clero, a 16 de março p.p., disse que com este ano especial pretende-se «favorecer esta tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual da qual sobretudo depende a eficácia do seu ministério». Por esta razão, deve ser, de modo muito especial, um ano de oração dos sacerdotes, com eles e por eles, um ano de renovação da espiritualidade do presbitério e de cada presbítero.
Adoração Eucarística e Maternidade espiritual pela santificação dos Sacerdotes
A adoração eucarística pela santificação dos sacerdotes e a maternidade espiritual de monjas, de religiosas consagradas e de leigas referente a sacerdotes, como já proposto, tempos atrás, pela Congregação para o Clero, poderiam ser desenvolvidas com frutos reais de santificação.
Sacerdotes: alguns na pobreza e privação
Seja um ano em que se examinem de novo as condições concretas e a sustentação material em que vivem nossos sacerdotes, às vezes submetidos a situações de dura pobreza.
Aos Sacerdotes, a comunhão e a amizade
Seja, ao mesmo tempo, um ano de celebrações religiosas e públicas, que levem o povo, as comunidades católicas locais, a rezar, a meditar, a festejar e a prestar uma justa homenagem a seus sacerdotes. A festa na comunidade eclesial constitui uma expressão muito cordial, que exprime e nutre a alegria cristã, uma alegria que brota da certeza de que Deus nos ama e festeja conosco. Será uma oportunidade para desenvolver a comunhão e a amizade dos sacerdotes com a comunidade que lhes foi confiada.
Criatividade das Igrejas locais
Muitos outros aspectos e iniciativas poderiam ser nomeados para enriquecer o Ano Sacerdotal. Aqui deverá entrar a justa criatividade das Igrejas locais. Por esta razão, convém que cada Conferência Episcopal, cada diocese, cada paróquia e comunidade local estabeleçam, quanto antes, um verdadeiro e próprio programa para este ano especial. Obviamente, será muito importante começar o ano com um evento significativo. No próprio dia da abertura do Ano Sacerdotal em Roma com o Santo Padre, 19 de junho, as Igrejas locais são convidadas a participar, de algum modo, quiçá com um ato litúrgico específico e festivo. Os que puderem vir a Roma para a abertura, venham para manifestar assim a própria participação nesta feliz iniciativa do Papa. Deus, sem dúvida, abençoará este empenho com grande amor. E a Santíssima Virgem Maria, Rainha do Clero, intercederá por todos vós, caros sacerdotes!
Cardeal Dom Cláudio Hummes
Arcebispo Emérito de São Paulo
Prefeito da Congregação para o Clero
Papa convoca Ano Sacerdotal
Papa convoca «Ano Sacerdotal» para próximo 19 de junho
Proclamará o Santo Cura de Ars como Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 16 de março de 2009 (ZENIT)- O Papa convocou um Ano Sacerdotal, por ocasião do 150º aniversário da morte do Santo Cura de Ars, a quem proclamará como Padroeiro de todos os sacerdotes do mundo, segundo deu hoje a conhecer a Santa Sé em um comunicado.
O Papa fez este anúncio durante a audiência concedida aos participantes da Plenária da Congregação para o Clero, e esta o divulgou posteriormente em um comunicado, no qual detalha algumas das iniciativas postas em andamento por ocasião deste ano jubilar sacerdotal.
O tema escolhido para o Ano Sacerdotal é o de «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». Está previsto que o Papa o abra com uma celebração de Vésperas, em 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Santificação Sacerdotal, «em presença da relíquia do Cura de Ars trazida pelo Bispo de Belley-Ars», Dom Guy Claude Bagnard, segundo informa a Santa Sé.
O encerramento será celebrado justamente um ano depois, com um «Encontro Mundial Sacerdotal» na Praça de São Pedro.
Durante este Ano jubilar, está prevista a publicação de um «Diretório para os Confessores e Diretores Espirituais», assim como de uma «recopilação de textos do Papa sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotais na época atual».
O objetivo deste ano é, segundo expressou o próprio Papa hoje aos membros da Congregação para o Clero, «ajudar a perceber cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea».
Outro tema importante no qual se quer incidir, segundo o comunicado da Congregação, é a «necessidade de potenciar a formação permanente dos sacerdotes ligando-a à dos seminaristas».
Fonte: Zenit
Ordenação Diaconal de Frei Luciano e Frei Emerson
Hoje o Carmelo Descalço e toda a Igreja se alegra com a ordenação diaconal de Frei Luciano e Frei Emerson que será realizada na igreja matriz de Nossa Senhora Auxiliadora. Os frades serão ordenados pela imposição das mãos de Dom Joaquim, bispo auxiliar de Belo Horizonte. Nos alegremos com eles e rezemos para que Deus os conceda um ministério frutuoso para o crescimento do seu Reino.
Frei Alzinir visita os frades na Holanda
Após ter participado do Capítulo Geral em Fátima, fr. Alzinir foi a Amsterdã para uma visita fraterna à Comunidade recém fundada em Handel, na Holanda. Os frades da comunidade holandesa receberam de primeira mão as notícias do Capítulo. Fr. Alzinir já informou-nos que encontrou a comunidade alegre e disposta em sua missão.
De Handel fr. Luciano informa sobre as celebrações dos 450 anos de criação da Diocese de Den Bosch, à qual está inserida a nossa Paróquia. As comemorações, que se estenderam por um ano, encontram-se no seu auge neste mês. A rede de TV e rádio "NOS" entrevistou os descalços de Handel e pode ser conferida neste endereço:
http://www.nos.nl/nosjournaal/artikelen/2009/5/10/index_av.html
Vida de oração - Carmelita festeja seus 60 anos de consagração a Deus em Fortaleza
Irmã Rita ingressou no Carmelo em 1949. Sobre os 60 anos de clausura no local, festejados ontem, ela disse não haver como medir o tamanho da felicidade que é dedicar a vida inteira a servir a Deus e aos irmãos
O domingo foi de festa no Carmelo Santa Teresinha, no Castelão. As 12 religiosas carmelitas descalças que vivem em clausura no local, comemoraram na manhã de ontem o aniversário de vida religiosa da mais antiga moradora. Irmã Rita Francisca Tereza de Maria Auxiliadora, 82, completou 60 anos de dedicação à congregação, festejando a data com missa em ação de graças.
Na celebração presidida por padre José Luís, ela renovou os votos perpétuos de obediência, castidade e pobreza perante a madre Maria Bernadeth do Santo Amor de Deus, atual superiora do convento, afirmando querer continuar por toda a vida a missão escolhida. Irmã Rita disse não haver como medir a felicidade que sente por servir a Deus e ao próximo por meio da contemplação, da reza e do trabalho.
Familiares e amigos da religiosa, além de pessoas que costumeiramente assistem a missa no Carmelo nas manhãs de domingo, participaram da cerimônia. Nascida em Ubajara, irmã Rita foi batizada como Francisca das Chagas Costa. Foi seu irmão Pedro de Alcântara Costa, 70, que relatou aos presentes a vida da irmã.
Irmã Rita ingressou no carmelo aos 22 anos. Costa opinou ser uma das vocações religiosas mais difíceis por ser completamente diferente das demais. Segundo Costa, dizem em Ubajara que quando ela saiu para se dedicar a vida religiosa até o padroeiro São José chorou de saudade.
Madre Bernadeth relatou que irmã Rita recebeu esse nome porque na época do seu ingresso, o convento estava vazio. A fundadora, irmã Maria José de Jesus, fez uma promessa a Santa Rita pedindo o envio de boas vocações, prometendo dedicar o nome da santa a primeira jovem que ali ingressasse.
Redação: Rosa Sá
Fonte: http://www.opovo.com.br/opovo/fortaleza/880115.html
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