Missão Apostólica de Nossa Ordem

MISSÃO APOSTÓLICA DE NOSSA ORDEM
“Como Carmelitas Descalços prestamos à Igreja um multiforme serviço, dedicando o melhor de nossas forças ao exercício do apostolado peculiar da Ordem, que de certa forma brota do mesmo carisma, de maneira que possamos plasmar e exprimir também o testemunho específico e nossa missão própria numa Igreja particular”.

(Constituições 99)

POSSE DE FREI FRANCINALDO COMO PÁROCO
Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Caratinga/MG


Assim, querendo ser presença viva em meio ao povo de Deus, assumimos também trabalhos em paróquias de acordo com nossas possibilidades e solicitações das Igrejas particulares.
Em Caratinga atuamos na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, onde nossos freis há décadas fazem um belo caminho de evangelização e difusão do carisma teresiano.
Continuando essa história nos alegramos com a posse de nosso novo Pároco Frei Francinaldo da Trindade, designado para essa missão em nosso Capítulo Provincial celebrado no mês de janeiro.
A celebração eucarística será no dia 02 de março, às 19h na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo com a presença de nosso Bispo Diocesano Dom Emanuel e de nosso Padre Provincial Frei Cléber da Trindade.


Postulantado 2014

ABERTURA DO POSTULANTADO (23 de fevereiro)
Carmelitas Descalços/Província São José
Convento Elisabete da Trindade
Depois do aspirantado o jovem passa à segunda etapa da sua iniciação no Carmelo e começa a certificar-se de que o Carmelo é seu lugar. O Postulantado, portanto, é a etapa em que o candidato prepara-se para elaborar o pedido - o postulado - de ingresso em nossa vida.
Nesta etapa inicia-se os estudos de nossa espiritualidade e de nosso estilo de vida, segundo o programa formativo da Província; dá-se continuidade ao acompanhamento pessoal; incrementa-se a experiência da oração pessoal e silenciosa e mantém-se o empenho do candidato no apostolado e trabalho manual.

Rezemos por nossos jovens, para que façam uma fecunda caminhada com o Senhor.

ser Carmelita Descalço...

«A oração pelas necessidades da Igreja
seja curta e frequente
e, no resto, ocupa-te do bem do próximo.
Ocupar-se do bem do próximo por Deus,
é cuidar de Deus no seu corpo moral
e ser em verdade de Deus.»

Beato Francisco Palau | 1811 - 1872

Carta 6, 4


a humilde...

18 de fevereiro: Santa Bernadette Soubirous

O TESTAMENTO DE BERNADETTE
“Pela miséria de meu pai e pela ruína do moinho no qual moravam e pelos vários fatos infelizes que se deram em conseqüência, por termos tomado, devido inclusive o vinho do cansaço, pelas ovelhas doentes, graças vos dou, Senhor.
Pelos meninos acudidos, pelas ovelhas que tomáveis conta, graças vos dou, Senhor. Graças, ó meu Deus, pelo... pelo comissário, pelas polícias, pelas duras palavras de Dom Peyramale.
Por aqueles dias em que Vós me aparecestes, ó Virgem Maria. Por aqueles dias em que Vós não aparecestes, eu não vos saberia agradecer de outra maneira a não ser agradecendo-vos no Paraíso. Mas pelos debiques recebidos, pelas injúrias e pelos ultrajes, por aqueles que me mandaram prender como doida, pela cólera que tiveram contra mim, por aqueles que me tomaram como interesseira, graças vos dou, Senhora.
Pela ortografia que eu jamais consegui aprender, pela memória que eu jamais tive, pela minha ignorância e por todo o meu... mental, graças vos dou, Senhora. Graças, graças porque se houvesse sobre a terra uma menina mais ignorante e mais estúpida do que eu, Vós a teríeis escolhido para aparecer. Por minha mãe, morta há muito tempo; pelo sofrimento que eu tive quando meu pai, em vez de abrir os braços à sua pequena Bernadette, me chamou soror Maria Bernard, graças ó Jesus.
Graças por ter me dessedentado de amarguras a esse coração por demais tenro que Vós me destes. Por Madre Josefina que me proclamou ‘boa para nada’...
Pelos sarcasmos da madre mestra de noviças, pela sua voz dura, pelas injustiças, pelas ironias, pelo pão da humilhação, muito obrigado. Graças por ter sido Bernadette ameaçada de prisão porque tinha visto a Virgem Maria, olhada pelas pessoas como um animal raro, aquela Bernadette tão mesquinha que, ao vê-la, se dizia É tudo isso?
Por esse corpo miserável que Vós me destes, por essa doença de fogo e de fumo... pelas minhas carnes em putrefação, pelos meus ossos com cáries, pelos meus suores, pela minha febre, pelas minhas dores surdas e agudas, graças ó meu Deus. E por essa ânsia que Vós me destes para o deserto da aridez interior, pela vossa noite e pelos vossos relâmpagos, pelos vossos silêncios, mais uma vez, por tudo, por Vós ausente e presente, graças, ó Jesus".


a alegria...


O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: «Alegra-te» é a saudação do anjo a Maria (Lc 1, 28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf. Lc 1, 41). No seu cântico, Maria proclama: «O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 47). E, quando Jesus começa o seu ministério, João exclama: «Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!» (Jo 3, 29). O próprio Jesus «estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo» (Lc 10, 21). A sua mensagem é fonte de alegria: «Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa» (Jo 15, 11). A nossa alegria cristã brota da fonte do seu coração transbordante. Ele promete aos seus discípulos: «Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria» (Jo 16, 20). E insiste: «Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). Depois, ao verem-No ressuscitado, «encheram-se de alegria» (Jo 20, 20). O livro dos A tos dos Apóstolos conta que, na primitiva comunidade, «tomavam o alimento com alegria» (2, 46). Por onde passaram os discípulos, «houve grande alegria» (8, 8); e eles, no meio da perseguição, «estavam cheios de alegria» (13, 52). Um eunuco, recém-batizado, «seguiu o seu caminho cheio de alegria» (8, 39); e o carcereiro «entregou-se, com a família, à alegria de ter acreditado em Deus» (16, 34). Porque não havemos de entrar, também nós, nesta torrente de alegria?

(A Alegria do Evangelho, 5)
Nosso Padre Geral Frei Savério Cannistrà saudando o Papa Francisco e o presenteando com a última biografia de de Santa Teresinha do Menino Jesus, da qual o Papa é muito devoto.


Oremos por estes dois bons pastores:
Ave Maria cheia de graça
O Senhor é convosco
Bendita sois vós
Entre as mulheres
E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores
Agora e na hora de nossa morte, Amém!

FONTE:
 Fr. José Miranda Martín OCD / México

www.ocd.org.mx

Unir-se a Ele...

«Quando o véu cair,
com que felicidade me hei-de derramar
até ao mais secreto da Sua Face,
e é lá que hei de passar a minha eternidade,
no seio desta Trindade
que foi já a minha morada aqui em baixo:
contemplar na Sua própria luz,
os esplendores de Ser divino,
perscrutar todas as profundidades do Seu mistério,
estar fundida com Aquele que se ama,
cantar sem repouso a Sua glória e o Seu amor,
ser a Ele semelhante,
porque se vê tal qual Ele é!...»

Beata Isabel da Trindade | 1880 – 1906
Carta 269


Segui-LO

SEGUIR JESUS

«Eu devo seguir Jesus Cristo
até ao fim do mundo
se Ele quiser;
n’Ele encontro tudo,
Ele, só, ocupa o meu pensamento
e tudo o mais, fora d’Ele,
é sombra,
aflição,
vaidade.
Por Ele deixarei tudo,
se for da Sua Vontade
e viverei só para Ele.»

Santa Teresa dos Andes | †1920
Diário Íntimo, 1915

uma alegria maior...

VOCAÇÃO AO CARMELO
A vocação carmelitana compromete-nos a “viver em obséquio de Jesus Cristo”, meditando dia e anoite a Lei do Senhor e velando em oração”. E nossa Santa Madre Teresa, na mesma linha da Regra, apresenta a vida de oração como centro para o qual convergem e manancial do qual brotam, todos os elementos que constituem o nosso Carisma.
E assim nossa família: Monjas, Frades e Leigos continua a escalar a Sagrada Montanha, para em seu cume, encontrar Aquele que é a razão de nossa entrega.

Consagrados para a Alegria...

SER CONSAGRADO


A consagração a Deus – fundamento da Vida Religiosa – é um dom Divino. Deus chama alguém por Ele amado para lhe ser consagrado de maneira radical. Separa-o para as coisas divinas para que viva para Deus só.
Na Igreja, o Carmelo é uma forma específica de consagração a Deus.
A Ordem é de estrutura contemplativa: ser Carmelita é estar à escuta de Deus e dar-lhe com a vida a resposta de fé e de amor através da oração e do apostolado.

Ser carmelita é ser o amor no coração da Igreja.

Vamos adorá-lo...

VAMOS À FONTE?


Teresa do Menino é uma das almas mais eucarísticas da Igreja. Apesar de seu amor a Jesus Eucaristia, foi privada de recebê-los nos últimos meses de sua vida. Mas não se deixou abater. Para ela "tudo é graça". Na verdade, seu grande sonho era ir mais além do que a comunhão na terra:


"Que será quando recebermos a comunhão na morada eterna do Rei dos céus?... 
Então, não veremos mais terminar nossa alegria!" (MA 60r).

Teresinha...

IMAGEM DE SANTA TERESINHA VENERADA
EM SUA BASÍLICA NO RIO DE JANEIRO
(Primeira Igreja do mundo dedicada a Santa Teresinha)



Texto do Breve Pontifício pelo qual foi concedido à nossa Igreja, dos Carmelitas Descalços, o título de Basílica:

À Perpetua memoria da cousa. Existe na cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro um novo e bellissimo templo dedicado a Santa Teresinha do Menino Jesus, que os Carmelitas Descalços da Província de Roma, residentes no Brasil, acabam de edificar com o concurso dos fiéis da Republica Brasileira.
Este mesmo templo não só se impõe pela grandiosidade, belleza dos altares e preciosidade dos paramentos, mas tambem pelo primor da arte. É formado, pois, de tres grandes naves de estylo romano, com nove altares de marmore, feitos com toda a perfeição na marmifera Ligure, da Italia.
Bem que possua este templo muitas reliquias de diversos santos, entre os quaes o corpo de S. Justino Martyr, todavia é tido como o Santuario de Santa Teresinha do Menino Jesus da Nação Brasileira, onde se conserva insigne reliquia da mesma santa. E tão grande é a devoção com que o povo brasileiro a venera, que, em prova disto, quiz, por subscripção nacional, offerecer a urna preciosissima em que se conservam os restos mortaes da Virgem de Lisieux, da Ordem Carmelitana Descalça. Não é, pois, de admirar que um sem numero de fieis se reunam neste templo, pia e devotamente, para assistir aos sacros exercicios, que os Padres Carmelitas, coadjuvados tambem por capellães do clero secular, todos os dias, e não raro solennemente e com magnificencia, more romano, realizam.
Examinados, portanto, attentamente, todas estas razões, tendo o Superior dos Carmelitas Descalços no Brasil, que tem sua residencia junto do mesmo Santuario, nos pedido insistentemente que, para augmentar cada vez mais a piedade dos fieis e o decoro do Santuario, nos dignassemos elevar á dignidade e titulo de Basilica Menor o mesmo templo, suffragando este pedido com calorosa recommendação do Venerável Irmão Arcebisco Coadjutor do dilecto nosso filho da Santa Romana Igreja, cardeal Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo de S. Sebastião do Rio de Janeiro, como tambem o procurador geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, nós, que sempre tivemos desejo de augmentar a devoção dos fieis para com os santos, e de condecorar com privilegios os sacros edificios, de boa vontade annuimos a esses votos. Pelo que, ouvido tambem o Conselho dos Veneraveis irmãos nossos Cardeaes da Santa Romana Igreja que presidem á Sagrada Congregação dos Ritos, motu proprio, com sciencia certa e madura deliberação, com o nossa plena potestade apostolica, pela força destas letras, perpetuamente attribuimos ao templo Sacro a Deus Optimo Maximo, em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus da cidade e Arcebispado de S. Sebastião do Rio de Janeiro a dignidade e o titulo de Basilica Menor, com todas as honras, prerrogativas, indulgencias, privilegios annexos, conforme os decretos e o costume.
Mandamos que tudo que nestas letras está contido permaneça sempre estavel, firme, valido e efficaz e consiga sempre seus integros effeitos e á Igreja á qual pertence agora e para sempre dê testemunho e assim se deve julgar e definir, ficando irrito e nullo tudo que se fizer contrariamente a esse respeito, seja qual fôr a pessoa e de qualquer autoridade, sciente ou ignorantemente ousasse attentar. Não obstante qualquer cousa em contrario.
Dado em Roma, em S. Pedro, sob o annel do Pescador, no dia XX do mez de julho MDCCCCXXVII, do Nosso Pontificado anno sexto – P. Cardeal Gasparri, secretario de Estado.


Papa Pio XI