ASPIRANTADO

O Aspirantado


O aspirantado é a primeira etapa dos que respondem ao chamado de Deus para a vida no Carmelo Descalço. Como o próprio nome indica, esta etapa é o momento em que os candidatos a enfileirarem-se entre os filhos de Teresa e João da Cruz aspiram viver nossa vida. Para isto começam a dar os primeiros passos na escalada do Monte. Durante um ano, depois de os jovens aspirantes deixarem suas casas, suas famílias, suas comunidades de origem, trazendo em suas bagagens suas vivências, a expectativa de iniciar um belo percurso de entrega ao Senhor, e iniciam uma rica experiência de comunidade, de oração e de iniciação na vida carmelitana.
Nesta etapa tudo é novo: o ritmo da vida comum, o nosso modo de orar, o convívio com novos e velhos, a adaptação a uma nova casa e uma nova família. Uma das experiências mais ricas que se faz no aspirantado é, certamente, o autoconhecimento, favorecido pelas exigências da vida comum, da oração intensa, do trabalho manual e apostólico. Tudo leva a conhecer-se para discernir o próprio chamado à Vida Consagrada e ao Carmelo Descalço.
Valoriza-se muito, como início de um caminho que prosseguirá nas outras etapas, o acompanhamento do mestre e da comunidade formativa, feito de diálogo e de mútua ajuda, a fim de que o aspirante saiba, de modo natural e maduro, desprender-se para a liberdade daquilo que não lhe servirá para a caminhada, e poder abraçar com alegria a riqueza que o Carmelo Descalço lhe oferece.



A casa dos aspirantes está localizada em Caratinga, Minas Gerais.
Convento Nossa Senhora do Carmo
Cx Postal 28
CEP.:35300-970
Caratinga/MG
Tel.: (33) 3321-2766


Vocação do Carmelita Descalço:



MONTE DA PERFEIÇÃO 
Santo Padre João da Cruz

Para vir a saborear TUDO não queiras ter gosto em NADA.
Para vir a saber TUDO  - não queiras saber algo em NADA.
Para vir a possuir TUDOnão queiras possuir algo em NADA.
Para vir a ser TUDOnão queiras se algo em NADA.
Para vir ao que não GOSTAS – hás de ir por onde não GOSTAS.
Para vir ao que não SABES – hás de ir por onde não SABES.
Para vir a possuir o que não POSSUIS – hás de ir por onde não POSSUIS.
Para chegar ao que não ÉS – hás de ir por onde não ÉS.
Quando reparas em algodeixas de arrogar-te ao todo.
Para vir de todo ao todo -  hás de deixar-te de todo em tudo.
E quando venhas de todo a ter – hás de tê-lo sem nada querer.

Nesta desnudez encontra o espírito o seu descanso,
pois nada cobiçando, nada o impele para cima e
nada o oprime para baixo,
porque está no centro da sua humildade.

... experimentei no Carmelo Descalço.

Com o "pré-aspirante" Felipe Rocha, de Manhuaçu/MG, continuamos com a partilha da Semana de Vivência no Carmelo Descalço. 




Participar da semana de convivência no Carmelo foi para mim mais uma concretização daquilo que eu estava experimentando durante o ano nas visitas ao Carmelo. Poder conhecer um pouco mais do carisma da Santa Madre Teresa e de São João da Cruz, que não é simplesmente falado, e sim vivenciado por todos que participaram ainda que por gotas em vista de tudo aquilo que o Carmelo Descalço oferece. Enfim, pude também perceber o que me levou a continuar procurando o Carmelo Descalço: a fraternidade, solidão com Deus, e trabalho apostólico, projeto para minha vida.






Que Deus possa continuar abençoando nosso caminhar para que possamos chegar ao nosso objetivo e que a Virgem do Carmo e todos os Santos do Carmelo intercedam por nós.








Felipe Rocha

Sobre as Monjas Carmelitas Descalças


Número de monjas enclausuradas no país é o maior desde o século 18
JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
Folha de São Paulo de 23 de dez. 2012

Os olhos verdes de Laura, 27, brilham, e o rosto se abre em um largo sorriso ao relembrar seus 12 anos, quando viu pela primeira vez aquelas mulheres através de grades.
"O primeiro impacto foi sentir a alegria delas atrás de uma grade", diz. "Decidi que queria viver também aquela mesma alegria."
Aos 15, chegou a pedir ao bispo autorização para se juntar a elas antes do tempo, mas só aos 18 entrou em um mosteiro em Franca.
Em pleno século 21, Laura e outras mulheres monjas enclausuradas são parte de uma realidade cada vez mais crescente no país. Elas vivem em uma cela, atrás das grades, longe de parentes e amigos, sem acesso a TV e jornal.

Monja do Carmelo de Franca/SP - no Locutório
 Monjas enclausuradas
Desde o século 18 --quando a Igreja Católica tinha enorme projeção social no mundo--, nunca a Ordem das Carmelitas Descalças, à qual pertence Laura, teve tantas mulheres "atrás das grades" como agora.
Uma das maiores do país, a ordem, que se instalou no Brasil naqueles anos 1700, tem hoje cerca de mil monjas. Dez anos atrás, eram 700.
Entre as religiosas clarissas, outra ordem no país, são hoje cerca de 300 mulheres, em 30 mosteiros. Em 1955, eram 59 monjas e três casas.
Também as passionistas, concepcionistas, visitandinas, trapistas e adoradoras estão entre as poucas nas quais mulheres vivem a forma mais radical de isolamento: a chamada clausura papal ou de vida contemplativa.
Ao contrário de freiras que atuam em hospitais e orfanatos, essas religiosas vivem reservadas. "As grades não são para elas não saírem, mas sim para ninguém entrar", diz frei Geraldo Afonso de Santa Teresinha, 52, das carmelitas.
O pouco contato com o mundo ocorre nas missas. As monjas as assistem em um canto, isoladas por grade. Há ainda o locutório, sala onde as pessoas, por uma tela, podem pedir orações às monjas.
Sair do mosteiro só em caso extremo, para ir ao médico ou ver os pais, quando estão muito doentes. Ainda hoje novos mosteiros femininos são criados, como o das adoradoras perpétuas, em 2009, e o das trapistas, em 2010.

Monjas do Carmelo de Franca/SP no Coro


HOMENS
Entre os homens, a clausura radical é menor - no Brasil, só com os monges trapistas e cartuxos. A casa dos trapistas no Paraná foi criada em 1977, com quatro monges americanos. Hoje são 20.
Representantes das ordens são unânimes ao explicar a razão de, no século 21, tantos jovens adotarem esse modo de vida. "O mundo oferece muito, mas coisas passageiras. A clausura oferece algo duradouro, que preenche o vazio", disse Maria Lúcia de Jesus, das irmãs visitandinas.

Monjas do Carmelo de Franca/SP recebendo a Comunhão

Noviços Carmelitas Descalços

No dia 14 de dezembro, solenidade de nosso Santo Padre João da Cruz, nossa Província acolheu para a etapa do Noviciado 5 novos irmãos. No Ofício de Laudes realizou-se a cerimônia da Tomada de Hábito (Vestição) e nossos Irmãos foram chamados pelo nome religioso (Onomástico) nome esse que expressa o projeto de vida que cada um é chamado a encarnar.
Como diz o programa de formação do Carmelo Descalço o fim principal do noviciado com o qual o candidato começa sua vida na Ordem é aprofundar a verdadeira experiência do que significa ser consagrado no Carmelo Teresiano, vivendo a oração, a vida fraterna e o espírito apostólico fixando o olhar no Cristo assim como o fizeram nossos santos fundadores Teresa de Jesus e João da Cruz.


da esquerda para a direita:
Frei Eduardo João da Trindade
Frei Renato Maria do Espirito Santo
Frei Wilson da Sagrada Família
Frei Jones do Coração Eucarístico de Jesus
Frei Marcus Vinícius da Cruz


Portaria do Convento São José (NOVICIADO)

Estrada do Noviciado




No Carmelo Descalço: meu caminho vocacional...


Meu Caminho Vocacional com o "pré-aspirante" Luan Rafael de Itapetininga/SP

“Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; 
o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá”(Mt VII,7)
    No dia quatorze de dezembro do ano de nosso Senhor de 2012, ano da Fé, recebi por graça e misericórdia de Deus, a noticia de que fui aceito para fazer parte da egrégia congregação de aspirantes à Ordem dos Irmãos Descalços da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.  Isso quer dizer que eu sou, por enquanto, um “pré-aspirante”. Tudo ocorreu na semana de convivência, no convento Nossa Senhora do Carmo “aspirantado”, em Caratinga/MG. Devo ressaltar, que esse encontro foi muito especial, de fato, foi uma semana onde Deus volveu seu olhar para nós e nos concedeu por Graça a sua Misericórdia, derramando toda sorte de Bênçãos Espirituais e temporais, sobretudo, uma resposta ao nosso anseio Vocacional. Tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, que possuem o mesmo objetivo, que estão ali pelo mesmo interesse.. Discernir a sua vocação e segui-lo onde quer que vá, e da mesma forma, levá-Lo onde nos mandar.
   Depois de algum tempo buscando O Senhor no “furacão”, “terremoto” e no “fogo”, O Senhor se manifestou a mim no Carmelo Descalço, como uma “leve brisa”, assim mesmo, de modo muito simples e sutil, O Senhor assim quisera e desse modo procedeu.

   Logo quando comecei a sentir o Chamado de Deus à uma Vocação especifica, fiquei atordoado, nunca tive vontade de ser Padre ou Religioso, que eu me lembre é claro, mas aquele Chamado era tremendo – e ainda é - de tal forma, que não havia – E não há – meio de ficar indiferente, sem respondê-lo de algum modo. A grande contribuição e inspiração para a minha Vocação, fora o desejo dado pelo Senhor de O Servir, foi e ainda é o Exemplo e Zelo de meu primeiro pároco o Rev. Pe. José Benedito Cardoso, a quem devo muito, pois sempre foi muito solícito, não somente no que diz respeito a Vocação, mas em tudo um verdadeiro Pai.  Então comecei a buscar a resposta a essa inquietação que havia em mim. Prossegui com essa busca, fazendo os convívios vocacionais no Seminário Diocesano João Paulo II, em Itapetininga/SP, por cinco anos, porque ainda não tinha idade e também não havia concluído o ensino médio, mas também porque queria uma resposta concreta daquilo que o Senhor me propusera. Fui admitido no Seminário e ingressei no dia 23 de março de 2010; permaneci na casa de formação por um ano e meio, deixando-o no dia 8 de setembro de 2011. O período de seminário foi muito importante, pois me ajudou a discernir que o meu chamado, minha Vocação, é Religiosa e não Padre secular. Ainda no propedêutico, tive contato com a Ordem Cisterciense “Abadia Nossa Senhora de Santa Cruz de Himeranto” em Itaporanga/SP, foi apenas um pequeno contato, porém me inquietou muito, não só naquele momento, mas em todo tempo em que estive no seminário; no segundo ano, já na Filosofia, dei continuidade ao acompanhamento com essa Ordem Religiosa Monástica. Depois de certo tempo, o desejo, a vontade , o Chamado à ser Religioso já estava mais claro em meu coração, então pedi dispensa do seminário, justamente para fazer uma experiência mais concreta de Vida Religiosa, nesse caso Monástica. Dada a dispensa, fui para o Mosteiro e ali permaneci algum tempo, contudo, não estava completo, ainda me faltava alguma coisa, e pensava no meu intimo - “Meu Deus, dá-me uma resposta, não me deixe nessa situação, eu quero te servir, contudo, me parece não ser aqui o lugar destinado meu serviço”- E essa inquietação permaneceu de tal forma, que se tornou, de algum modo, visível ao mestre de noviços. Conversamos muito sobre isso e, quando digo muito, quero dizer que constantemente nos víamos falando de nossas inquietações, “nossas” porque ele deixava muito claro, que dúvidas e incertezas sobrevem a todos, sem exceção. Foi então, que em uma de nossas conversas, me apresentou um pouco das outras Ordens e Congregações, mas enfatizou as Ordens mendicantes, principalmente a Ordem dos Irmãos Descalços da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, até pouco tempo eu não entendia isso, hoje, porém, posso dizer com certeza, que O Senhor usou de seu servo para me trazer até aqui. Depois dessa Santa conversa, meu coração se abrasava, e tudo me levava ao Carmelo Descalço, em quase todas as nossas conversas, Santa Madre Teresa e Santo Padre João da Cruz estavam presente. Até que depois de muita direção, tomei a decisão de ainda continuar a minha busca e de forma mais concreta, segui-lO e leva-Lo.
   Uma semana depois de ter deixado a Abadia Nossa Senhora de Santa Cruz, já em casa, não me adaptava bem, estava como, numa linguagem bem popular, “um peixe fora da agua”, não encontrava o meu lugar nem mesmo na Comunidade Paroquial, então lembrei de tudo aquilo que Deus me falou através da direção e aconselhamento do Rev. Pe. João Crisóstomo O. Cist, a quem devo muito, principalmente pela sua atenção a minha Vocação. Logo na segunda semana em que havia retornado para casa, teve uma Ordenação Presbiteral em nossa catedral, por muitas vezes e de muitos modos havia pedido um sinal de Deus, eu já estava bem desanimado, pois parecia que não obtinha resposta. Desde o inicio da liturgia, observei dois Religiosos a minha frente, assim que se concluiu a Santa Missa de Ordenação, fui ao encontro dos dois, e começamos a conversar.. Eram dois Carmelitas descalços. Um deles, o Fr. Manuel, daqui de Itapetininga mesmo, deu-me um marcador de Bíblia, o qual ainda possuo, com a seguinte frase: “ Deus se dá totalmente, a quem se entrega sem reservas e Ele!”(S. João da Cruz), e nele havia o contato por e-mail com o Fr. Jorge, pronto, esse foi um sinal muito evidente para mim, tudo veio de encontro, de uma só vez.
   No dia seguinte eu entrei em contato com o Fr. Jorge e este, por sua vez, me passou o contato com o Fr. Ronan, para que eu fosse acompanhado por ele aqui em no estado de São Paulo. Nesse período, O Senhor foi me respondendo e apontando a direção a seguir, através dos aconselhamentos e direção desse vosso Servo, a quem muito devo gratidão. Em cada Vivencia Vocacional, fazíamos a experiência de subir ao monte Carmelo, nos aprofundarmos na Oração silenciosa mental e na Vida fraterna e, sobretudo, conhecer mais sobre nossa Ordem, nossa Santa Madre Teresa, nosso Santo Padre João da Cruz e outros Santos Carmelitas Descalços, dessa forma, foi nos apontando o Caminho e confirmando a Vocação de muitos, inclusive a minha.
   Em um ano de acompanhamento, tivemos três Vivencias, no ultimo, Fr. Ronan me convidou para estar em Caratinga, no Convento Nossa Senhora do Carmo, para a Semana de Convivência Vocacional. Foi uma semana com muitas atividades, a maioria delas voltada para o discernimento Vocacional, tivemos.. Retiro, Oração mental, Ofício das Horas, Santa Missa, Colóquios sobre a Ordem e a Vida Religiosa, Conversas pessoais, trabalhos na cozinha, horta e no pomar, recreio, Vida Fraterna. Como já disse, foi uma semana onde Deus volveu seu olhar para nós e nos concedeu por Graça a sua infinita Misericórdia, derramando todo tipo de bênçãos, sobretudo, uma resposta ao nosso anseio Vocacional. Conheci pessoas maravilhosas, que possuem o mesmo interesse... Discernir a sua vocação e segui-lO onde quer que vá, e da mesma forma, leva-lO onde nos mandar.
DEO GRATIAS!!!
  
Luan Rafael Meira Moreira


Te Atreves???


NO CARMELO DESCALÇO: ... e lá eu vi a simplicidade.


Testemunho do "pré-aspirante" Marcelo

Simples como o Senhor...
Experimentar o Carmelo Descalço é experimentar a simplicidade da grandeza do Deus todo amor, por isso, passamos por uma semana em que a graça de Deus se manifestou a nós em todos os momentos, principalmente na alegria constante dos Frades e dos aspirantes, na vida descomplica, que não se apega ao extraordinário, mas que implica grande valor aos simples gestos do cotidiano, à oração, ao silêncio, à vida fraterna e ao trabalho. É esse amor misericordioso de Deus que nos une, que nos torna irmãos e que inspira em nós um desejo muito maior do que nossas capacidades, mas que o Senhor levará a termo se nos entregarmos a ele num todo. Por isso, aguardo ansioso o dia de estar junto desta família, entre todos os desafios e dificuldades, mas buscando constantemente a união com Deus no convívio dos irmãos.

Marcelo Moreira
Curvelo/MG

Permanecer junto D'Ele...

"Vamos permanecer
perto da manjedoura de Jesus
através da oração e do sofrimento".

Santa Teresa do Menino Jesus




... assim é o Carmelo Descalço!!!

Hoje temos a experiência do Pré-Aspirante Matheus de Paula...


Louvor a Deus!
Para sempre, amém.

Participar da Semana de Vivência Vocacional foi para mim uma bênção, uma continuação do que eu já vinha experimentando nos encontros anteriores – a vontade de ser parte da família OCD – só que de uma forma mais intensa, mais aprofundada. Percebendo e vivenciando um pouco mais da vida e rotina do aspirantado, a convivência com os outros vocacionados, os momentos de maior intimidade com Deus através da oração, as formações, conversas e partilhas... enfim, procurando respostas, ou mesmo novas perguntas, vejo esta semana no Convento Nossa Senhora do Carmo como uma forma de estreitar nossos laços com Cristo, com o Carmelo e com os irmãos. Foi um belo começo, um impulso para uma caminhada que há de durar por toda a vida, mas cuja meta supera todas as dificuldades. Sou grato a Nosso Senhor por ter me conduzido e me sustentado até aqui; aos frades, aspirantes, vocacionados e todos os que colaboraram para que esta Vivência pudesse acontecer; e por fim, à Virgem do Carmo, por Sua maternal proteção. O Senhor Deus seja sempre nossa força e união!

Matheus de Paula
Conselheiro Pena, MG



... assim é o Carmelo.

Como havíamos anunciado vamos começar a postar os relatos dos Vocacionados ao Carmelo Descalço sobre o que viram e experimentaram na Semana de Vivência Vocacional em nosso Convento de Caratinga/MG.

Começamos com o Leonardo de Paula, de Conselheiro Pena:


A semana de convivência no convento do Aspirantado foi um momento riquíssimo. É incrível o fato de quase 20 jovens que não se conhecem se identificarem, em tão pouco tempo, tornando-se amigos, ou melhor, transformando-se em irmãos. O Carmelo nos proporciona isso com muita propriedade. A convivência fraterna é um componente da espiritualidade carmelitana que se destaca e cativa quem conhece a ordem. É certo que, sendo pessoas diferentes, nem sempre todos estarão em acordo, e a vida, no dia a dia, não será só tranquilidade. Aí, sem dúvidas, fazem a diferença os ensinamentos dos Santos Fundadores Teresa de Jesus e João da Cruz, que nos ensinam, magistralmente, a importância e os meios de encontrar e amar Jesus Cristo em cada irmão, por mais desafiador que isto possa ser. Na oração, no trabalho, na vida pastoral, na convivência diária temos inúmeras oportunidades de nos santificarmos e percorrermos o caminho da bem aventurança. E na subida do Monte não vamos sozinhos, pois, onde Cristo está, quer que todos estejam com ele! Paz e bem!

Leonardo de Paula
Conselheiro Pena - MG


PROGRAMA 2013 DO CENTRO TERESIANO

Vivência Vocacional em Caratinga

Realizamos nos dias 10 a 14 de dezembro a Vivência Vocacional com os jovens vocacionados ao Carmelo Descalço da Província São José do Sudeste do Brasil. Esperamos em breve postar alguns textos dos Vocacionados e "pré aspirantes" falando do que experimentaram nesses dias.... aguardemos.

No claustro do Convento São José - Noviciado

Na "Catedral" do Noviciado - Partilha do Retiro

Com o Padre Provincial Frei Afonso

Confraternização no dia do Santo Padre João da Cruz

Na formação